sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Diga o que você tuíta e o Twitter dirá o que você faz

Há uma forte correlação entre o que as pessoas fazem no dia-a-dia e o que elas publicam ou procuram na internet. Já se sabia isso pela frequência de buscas mais comuns no Google em cada hora e dia da semana. Mas um novo estudo e uma nova ferramenta mostram que isso é ainda mais verdadeiro no Twitter.
Os tuiteiros lusófonos costumam publicar notas sobre “trânsito” justamente nos horários de maior congestionamento, como às 7h da manhã, ou nas sextas-feiras no fim da tarde. Como os brasileiros são imensa maioria entre os usuários do Twitter em português, eles preponderam nos resultados.
“Futebol” é mais comentado no Twitter em português nos domingos à tarde e nas quartas à noite, horário dos principais jogos do Brasileirão.

A “hora do almoço” é a mesma no Twitter e no cotidiano. Mantém até as peculiaridades de cada dia da semana: mais tarde aos domingos e mais longa aos sábados.

Como na vida real, “novela” é um hábito diário, com hora certa no Twitter em português. É mais assunto principalmente às segundas-feiras, e perde importância no fim-de-semana, quando muda a programação na TV.

Balada” virou exclusivamente sinônimo de noitada. E como tal, tem seu pico na madrugada de sábado para domingo, com os tuiteiros comentando o que fizeram. Há um segundo ponto alto no começo da noite de sábado, quando eles combinam ou anunciam o que estão prestes a fazer.

Domingo é dia de “missa” e de “culto“, com preponderância do rito católico, embora em proporção menor do que os dados censitários sobre preferência religiosa da população poderiam fazer supor.

Possível sinal de perda de influência relativa da Igreja católica aparece na comparação do número de citações ao “padre” e ao “pastor” no Twitter.

……………………………………………………..
O pesquisador Scott Golder (@redlog), da Universidade de Cornell, nos EUA, reuniu uma base de dados com centenas de milhões de tuitadas de 84 países. Fez um estudo dos tuítes em inglês usando software que distingue palavras que identificam atitudes positivas e negativas. Isso rendeu reportagem no The New York Times e foi reproduzido no Brasil, inclusive aqui. Mas a base de dados está disponível online, e contém tuítes em português. É com base nela que foram montados os gráficos acima.
Nos gráficos multicoloridos, cada linha corresponde a um dia da semana e é identificada por cores diferentes, como a seguir: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo.
Esta nota teve a colaboração dos jornalistas Amanda Rossi e Bruno Meirelles.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/vox-publica/2011/09/30/diga-o-que-voce-tuita-e-o-twitter-dira-o-que-voce-faz/?doing_wp_cron=1356141183.0140750408172607421875

Diga o que você tuíta e o Twitter dirá o que você faz

Há uma forte correlação entre o que as pessoas fazem no dia-a-dia e o que elas publicam ou procuram na internet. Já se sabia isso pela frequência de buscas mais comuns no Google em cada hora e dia da semana. Mas um novo estudo e uma nova ferramenta mostram que isso é ainda mais verdadeiro no Twitter.
Os tuiteiros lusófonos costumam publicar notas sobre “trânsito” justamente nos horários de maior congestionamento, como às 7h da manhã, ou nas sextas-feiras no fim da tarde. Como os brasileiros são imensa maioria entre os usuários do Twitter em português, eles preponderam nos resultados.
“Futebol” é mais comentado no Twitter em português nos domingos à tarde e nas quartas à noite, horário dos principais jogos do Brasileirão.

A “hora do almoço” é a mesma no Twitter e no cotidiano. Mantém até as peculiaridades de cada dia da semana: mais tarde aos domingos e mais longa aos sábados.

Como na vida real, “novela” é um hábito diário, com hora certa no Twitter em português. É mais assunto principalmente às segundas-feiras, e perde importância no fim-de-semana, quando muda a programação na TV.

Balada” virou exclusivamente sinônimo de noitada. E como tal, tem seu pico na madrugada de sábado para domingo, com os tuiteiros comentando o que fizeram. Há um segundo ponto alto no começo da noite de sábado, quando eles combinam ou anunciam o que estão prestes a fazer.

Domingo é dia de “missa” e de “culto“, com preponderância do rito católico, embora em proporção menor do que os dados censitários sobre preferência religiosa da população poderiam fazer supor.

Possível sinal de perda de influência relativa da Igreja católica aparece na comparação do número de citações ao “padre” e ao “pastor” no Twitter.

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O pesquisador Scott Golder (@redlog), da Universidade de Cornell, nos EUA, reuniu uma base de dados com centenas de milhões de tuitadas de 84 países. Fez um estudo dos tuítes em inglês usando software que distingue palavras que identificam atitudes positivas e negativas. Isso rendeu reportagem no The New York Times e foi reproduzido no Brasil, inclusive aqui. Mas a base de dados está disponível online, e contém tuítes em português. É com base nela que foram montados os gráficos acima.
Nos gráficos multicoloridos, cada linha corresponde a um dia da semana e é identificada por cores diferentes, como a seguir: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira, sábado e domingo.
Esta nota teve a colaboração dos jornalistas Amanda Rossi e Bruno Meirelles.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/vox-publica/2011/09/30/diga-o-que-voce-tuita-e-o-twitter-dira-o-que-voce-faz/?doing_wp_cron=1356141183.0140750408172607421875

terça-feira, 3 de abril de 2012


Oficinas de Games, Educação e Redes Sociais



O MIS apresenta as oficinas de Games, Educação e Redes Sociais. Ministradas por José Luiz Goldfarb e Gilson Schwartz, os encontros têm por objetivo discutir os impactos estruturais e existenciais causados pelas novas tecnologias de informação e comunicação nas tradicionais salas de aula.

Através da popularização da cultura digital por meio de celulares, tablets e, cada vez mais, consoles de videogames, o clássico espaço de aprendizagem apresenta novos papéis reservados ao professor, ao aluno, à escola e à socidade. As oficinas visam entender estas e outras mudanças, bem como a influência dessas novas tecnologias nas redes sociais.

Sobre os ministrantes
Gilson Schwartz 
Economista, sociólogo, jornalista e diretor para América Latina da rede "Games for Change". É Curador do game "Conflitos Globais" e participou da equipe de game design de "Autopolis". É professor do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da USP e criador do FMI - Fundo de Moedas Imaginárias da Cidade do Conhecimento da USP.

José Luiz Goldfarb

Bacharel em Física (USP), mestre em Filosofia e História da Ciência (McGill University, Canadá), doutor em História da Ciência (USP). Vice-coordenador do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Ciência, presidente da Cátedra da Cultura Judaica e coordenador do Twitter, na PUC-SP. Curador do Prêmio Jabuti. Consultor de programas de incentivo à leitura, de projetos do terceiro setor, e de desenvolvimento de ações sociais e educacionais no Twitter. Coordenador do projeto #REDEMIS do Museu da Imagem e do Som de São Paulo.
Seleção: Ordem de inscrição